Por que os rótulos do “Velho Mundo” não estampam as uvas usadas?

Os nomes dos vinhos clássicos do Velho Mundo, na maioria das vezes, se confundem com o lugar em que são produzidos e por isso levam o mesmo nome da região ou vilarejo onde foram criados. Eles carregam muita história, cultura e tradição, por isso, ter conhecimento sobre as uvas que são produzidos esses ícones, facilitam a melhor compreensão desses vinhos.
Essa tradição do “Velho Mundo” de não estampar as castas das uvas nos rótulos e sim a região de origem, vêm da experiência carregadas de geração em geração por séculos, que traz em si a compreensão do estilo e tipicidade do vinho local.
Para o “Velho Mundo”, uva e região se complementam, fazem parte de um mesmo conceito, que unido pela tradição secular da vitivinicultura, gastronomia, hábitos culturais e climas locais criam o estilo único e característico de seus vinhos, tornando sem sentido enumerar as uvas que o compõem.
Para nós enófilos quando falamos por exemplo de um “Chianti Clássico” tinto, nos vêm logo à memória; Vinho Italiano da Toscana, que usam a garrafa chamada “Fiasco” predominantemente feito de Sangiovese (80%), seco, boa acidez, aromas de violetas e cerejas e que vão muito bem com pratos leves com molhos à base de tomates.
Ahhhh! Também tem a “Lenda do Gallo Nero” mas essa eu conto outro dia . . .

Santé!