A Sauvignon Blanc
Ao que tudo indica, essa branca nobre e elegante, é natural do Vale do Loire na França (há registros desde 1534).
Precoce, colhida logo no início da vindima, se adapta melhor a climas frios conservando suas características mais interessantes (frutas frescas e boa acidez). Em climas quentes perde a acidez vibrante e aparecem frutas maduras demais, aportando um “peso” indesejável.
Raramente é amadurecida em barris de carvalho e geralmente são estagiadas em tanques de inox e evoluem em garrafa, mas um excelente enólogo optando pelo carvalho pode produzir vinhos incríveis e com um perfil diferenciado.
Salvo raras exceções, não são vinhos de longa guarda e o ideal é consumi-los entre 1º e 6º ano da colheita.
Em Bordeaux tem corpo médio, aroma cítrico e mineral, mas atinge seu potencial máximo no Loire, nas comunas de Sancerre e Pouilly-Fumé, com acidez vibrante e aroma frutado.
Nova Zelândia (Marlbourough) produz grandes Sauvignons. Frescos e com agradável nota de grama cortada.
No Chile (Leyda e Casablanca) em seu aroma e sabor traz maracujá e aspargo.
São perfeitos acompanhando comida japonesa, carpaccio, peixe assado ou com molhos cítricos, ceviche ou queijos mais ácidos, como os de cabra.
Santé!

