O Brasil sai da infância.

Os brasileiros, movidos pela curiosidade, ultrapassaram o umbral do “preconceito” e começam a buscar outros estilos de vinhos que comumente nunca tiveram chance de se expressar em terras Tupiniquins.
Apreciadores da bebida que antes se limitavam a Carménères chilenos, Malbecs argentinos e vinhos suaves brasileiros se deram conta de que havia uma constelação de castas, estilos, nacionalidades, aromas e sabores a se desvendar. Essa miríade de vinhos antes renegados, sejam brancos, rosados, secos, verdes, fortificados, húngaros, entre outros, conquistaram silenciosamente os corações por aqui.
Essa legião de enófilos começam agora a entender o vinho como os europeus já fazem há séculos.
Um vinho não é bom porque é caro ou famoso. O vinho honesto é bom porque seu estilo ou casta utilizada combina com o momento, com o alimento, com a emoção ou com o ânimo dos convivas.
Sabe bem disso quem já fumou um belo charuto acompanhado de um vinho da Madeira, ou quem tomou um vinho Verde pela manhã à beira da piscina, quem provou um Hamón Ibérico acompanhado de um Jerez Fino ou um Porto Vintage “molhando as palavras” em um encontro de velhos amigos. Portanto, quem experimentar vai entender porque há nove mil anos essa bebida tem encantado a humanidade.
Arrisque-se! Boas surpresas o aguardam!

Santé!